
Como estava tudo confuso, pedi para conversar com ele em particular, foi quando ele finalmente parou de chorar e conseguiu me explicar o que estava acontecendo. Ele disse que gostaria de ir para escola, pois a segunda-feira era um dia especial para ele, já que era o único dia da semana em que ele poderia levar brinquedos. Além disso, tinha aula de robótica, que ele gosta muito. Então, ele estava muito triste por não poder ir à escola. Neste momento, pedi para ele decidir, se iria para a praia com a gente ou iria para escola. Ele ficou muito desesperado, pois não sabia como decidir, já que na praia seria o aniversário da madrinha, ele iria brincar com os filhos dela e ainda o pai tinha prometido que ele comeria caranguejo, que ele adora.
Senti que ele estava muito desesperado com a situação, então tive que encontrar uma maneira de acalmá-lo. Pedi para ele colocar na mão direita os motivos pelo qual ele gostaria de ir para a praia e na mão esquerda os motivos para ir à escola.
Quando ele fez isso, pedi para ele dar um peso de 1 ponto para o motivo forte ou de 1/2 ponto para cada motivo fraco. Os motivos fracos foram classificados como algo que ele poderia fazer em outro momento e os motivos fortes seriam os exclusivos daquele dia.
No final, ele conseguiu perceber que ir à escola era bem mais relevante para ele naquele momento do que ir à praia e respeitei a decisão dele.
Após este episódio que vivenciei, refleti e percebi que tenho que estar mais atenta ao que os outros realmente pensam e não assumir algo e levar como verdade. Acho que posso melhorar minhas atitudes com meus filhos e também com as outras pessoas que convivo.
0 Comentários